Bom dia. Da mesma forma como o Espírito Santo levou Jesus para o deserto, para que permanecesse ali por quarenta dias, assim esse mesmo Espírito deseja conduzir cada um de nós para uma experiência de deserto, em vista de nos desintoxicar de pensamentos, imagens e sentimentos que adoecem a nossa vida pessoal, comunitária e social. O deserto não é um lugar, mas uma experiência que coloca em ordem os nossos afetos e nos ensina a rever os nossos valores, deixando de lado aquilo que é supérfluo e mantendo o foco naquilo que é essencial. O deserto é uma experiência de privação – daí a importância do jejum – mas um jejum que de fato agrada a Deus porque nos abre às necessidades do nosso próximo. Quando Jesus iniciou sua Quaresma, o espírito do mal estava lá, esperando por ele no deserto para tentá-lo, para confundi-lo. Assim também nós iniciamos o nosso tempo quaresmal sentindo a força do mal agindo em nossa vida para dividi-la (“diabo” significa “aquele que divide”), colocando-nos uns contra os outros. Rezemos para que isso não aconteça em nossas vidas. Estamos no segundo dia da quaresma, intensifiquemos nossas orações e busquemos cumprir o que nos manda a Santa mãe Igreja com um bom Jejum, muitas orações e praticando a caridade. Deus te abençoe. Pe. Wagner F. Pereira.
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