REFLEXÃO DIÁRIA: 21 DE DEZEMORO DE 2022.

 


Bom dia. Sempre que acontece alguma denúncia contra uma pessoa que representa tal igreja ou tal religião, nós caímos na tentação de jogar fora o bebê junto com a água suja do banho. Se tal pessoa errou ou pecou, nosso julgamento é tão severo que atinge não somente a pessoa que supostamente praticou tal erro, mas também a igreja ou a religião da qual ela faz parte. Além disso atinge também àqueles que estão por perto da suposta pessoas que praticou o mal. Essa atitude insensata de jogar fora o bebê junto com a água suja do banho tem feito com que algumas pessoas tomem a decisão de afastar-se de qualquer Igreja ou religião, embora continuem ainda a crer em Deus. Há casos que até pessoas saiam da Igreja por causa dos erros das instituições. Todo o capítulo 18 do Evangelho segundo São Mateus é um ensinamento de Jesus para a vida da Igreja, isto é, para a vida em comunidade. Nesse ensinamento, Jesus deixa claro que é impossível que numa Igreja, religião ou grupo comunitário não exista o problema do escândalo. Literalmente, Jesus diz: “É necessário que haja escândalos” (Mt 18,7). Onde existe o ser humano, existe a possibilidade do erro ou do pecado. Nenhum ser humano está garantido de não errar ou de não pecar. Além disso, podemos entender que “o escândalo é necessário” justamente para comprovar quem tem uma compreensão madura e realista da fé; quem está na Igreja ou na comunidade por causa de Deus e de Jesus Cristo e quem está lá por causa dos homens; quem se enxerga como um ser humano falho, em constante processo de amadurecimento, e quem se vê como um fariseu puro, uma pessoa pronta, que já atingiu a sua plena maturidade. Não cabe a nós julgarmos o próximo, o que é preciso é ganhar o irmão para Deus, mas pelo que parece a instituição pouco importa se ganhamos um para Deis ou se jogamos mais um para o inferno. É importante lembrar que somos filhos amados de Deus e ele jamais vai nos abandonar. Que o Espírito Santo de Deus esteja sempre em seus caminhos. Deus te abençoe. Pe. Wagner F. Pereira.

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